A medida, segundo um texto do Governo publicado hoje no seu portal oficial de informações, visa "prevenir a propagação" do vírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.
A restrição afeta rodovias, ferrovias e portos fluviais, mas não inclui o transporte aéreo.
A medida não afeta diplomatas, motoristas de transporte internacional, nem tampouco pessoas que viajam para visitar pessoas gravemente doentes ou para participar em funerais.
As pessoas que viajam a trabalho ou estudo também podem deixar o país, mas não podem fazê-lo mais do que uma vez a cada seis meses, estabeleceu a medida governamental.
Desde 01 de novembro, os estrangeiros podem entrar na Bielorrússia apenas por via aérea, desde que o façam através do Aeroporto Internacional de Minsk.
O regulamento do Governo determina que os bielorrussos que retornem ao país terão de cumprir uma quarentena de dez dias, enquanto os estrangeiros terão de apresentar um certificado recente do teste PCR negativo.
De acordo com as autoridades sanitárias bielorrussas, desde o início da epidemia no país, houve mais de 150 mil casos positivos do novo coronavírus e, até esta quarta-feira, as mortes por covid-19 totalizaram 1.230.
A oposição denunciou que o Governo manipula as estatísticas e esconde a magnitude da pandemia no país.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.557.814 mortos resultantes de mais de 68,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.