A Alemanha contabiliza, esta segunda-feira, mais 188 mortos e 16.362 novos casos de Covid-19.
Segundo dados do Instituto Robert Koch, o país germânico soma agora um total de 21.975 mortos e 1.337.078 infetados desde o início da pandemia.
Os valores são consideravelmente inferiores aos registados nos últimos dias e em que o número de infetados diários chegava a rondar os 30 mil. Em relação ao número de mortos, há mesmo uma quebra de mais de duas centenas de vítimas mortais quando comparamos os valores de hoje com os do dia de ontem, em que se registaram 321 óbitos.
Recorde-se que a situação preocupante em relação ao número de infetados levou Angela Merkel a reunir-se, este domingo, com os responsáveis dos 16 departamentos federais do país, pro forma a implementar novas restrições.
Somos obrigados a agir e vamos agir", disse a chanceler numa conferência de imprensa em Berlim, acompanhada do ministro das Finanças, Olaf Sholz, e do governador da Baviera, Markus Söder.
Assim, com exceção dos dias de Natal, mantém-se em vigor a regra que limita cinco o número de pessoas em reuniões em espaços fechados, sem contar com crianças até aos 14 anos.
É proibida a venda de foguetes e fogo-de-artifício, usados tradicionalmente para celebrar o Ano Novo, e de álcool ao ar livre.
Desde o início do confinamento parcial, em novembro, muitos restaurantes e bares, obrigados a fechar, montaram bancas nas ruas para a venda de vinho quente ("Glühwein"), uma tradição natalícia alemã.
Restaurantes, bares, museus, teatros e todas as instalações desportivas, encerrados desde novembro, mantém-se fechados.
Os trabalhadores são instados ao teletrabalho sempre que possível ou a tirar férias por três semanas e meia, "para permitir a aplicação a todo o país do princípio +Ficamos em casa+".
O ministro das Finanças anunciou que em breve será aprovado um novo pacote de apoio à economia.