João Lourenço destacou que o novo centro "não fica atrás de nenhum outro centro de hemodiálise no mundo".
Segundo o chefe de Estado angolano, o tratamento é gratuito, frisando que tem sido feito um investimento muito grande no setor social, muito em particular na saúde, lembrando que, há dois anos, havia muita pouca capacidade de atendimento de doentes que necessitam de hemodiálise.
"O investimento é grande, não só em hemodiálise, mas em unidades de saúde de uma forma geral e vamos continuar a trabalhar no sentido de fazer com que os angolanos não tenham mais a necessidade de viajar para o exterior do país em junta médica para se tratar", disse.
O Presidente angolano sublinhou que o executivo procura com esses investimentos inverter o quadro, fazendo com que a "despesa grande que o Estado vem abarcando ao longo dos anos a custear junta médica no exterior" seja antes investida em Angola.
"Esta é a nossa política, estamos a executá-la nos últimos dois anos, sobretudo, de forma lenta, mas bastante segura", afirmou.
O chefe de Estado angolano citou investimentos do género já realizados ao longo dos dois últimos anos, nomeadamente nas províncias de Luanda, Moxico, Huíla, adiantando que o de Benguela deve ficar pronto no primeiro trimestre do próximo ano, bem como o de Cabinda.
"Vamos na medida do possível procurar fazer com que pelo menos cada capital de província tenha um centro de hemodiálise, porque reconhecemos que o país é grande e quem vive numa província onde esses serviços não são servidos tem que quase que mudar de casa com a família e isso traz transtornos bastante grandes", referiu.
João Lourenço enalteceu os esforços para os investimentos no setor da saúde, mesmo com um orçamento "aquém" do necessário.
"A verdade é que mesmo estando aquém, nós estamos a fazer bastante, imagina se tivéssemos programado os valores que seriam os ideais. Mesmo não sendo os ideais reconheça-se que ultimamente o investimento feito na saúde tem sido grande", disse.