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Regulador dos EUA diz que vacina da Moderna não apresenta problemas

A vacina contra a covid-19 produzida pela Moderna não apresenta "nenhum problema específico de segurança", disse hoje a agência de medicamentos do Estados Unidos (FDA), que reúne quinta-feira para decidir sobre a sua autorização urgente.

Regulador dos EUA diz que vacina da Moderna não apresenta problemas
Notícias ao Minuto

14:23 - 15/12/20 por Lusa

Mundo Covid-19

A vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana de biotecnologia deve ser a segunda vacina a receber luz verde nos EUA, após a produzida pela Pfizer/BioNTech, que começou a ser administrada em hospitais dos Estados Unidos na segunda-feira.

A Moderna indicou que, em ensaios clínicos, a sua vacina demonstrou eficácia de 94,1% na prevenção da doença e de 100% na prevenção de casos graves.

"A FDA determinou que o fabricante forneceu informações adequadas para garantir a qualidade e consistência da vacina para autorização do produto", disse a agência, num comunicado hoje divulgado.

Na quinta-feira, uma comissão consultiva independente vai reunir para avaliar a nova vacina, num encontro em que se aguarda a sua aprovação e que dará luz verde para iniciar o seu fornecimento nos Estados Unidos, nos próximos dias.

Na segunda-feira, as primeiras injeções da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech começaram a ser administradas nos Estados Unidos, e o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) recomendou que a vacinação seja feita inicialmente aos profissionais de saúde e aos que vivem ou trabalham em lares de idosos.

A notícia do início da aplicação das primeiras vacinas chega no momento em que os Estados Unidos vivem um dos mais graves momentos da pandemia, com elevados níveis de novos casos diários e mais de 300.000 mortes confirmadas.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.621.397 mortos resultantes de mais de 72,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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