Rússia soma mais de 28 mil novos infetados e 611 mortes
Moscovo continua a ser o epicentro da doença em território russo.
© Reuters
Mundo Covid-19
A Rússia regista, nas últimas 24 horas, mais 28.552 casos de Covid-19 e 611 mortes.
No total, o país soma assim 2.791.220 infetados e 49.762 mortes desde o início da pandemia.
Em Moscovo, o principal foco de infeção em território russo, foram contabilizados 6.937 novos casos e 72 mortes provocadas pelo vírus Sars-CoV-2, que provoca a doença da Covid-19.
O número de mortes diárias na capital russa, que acumula um quinto (20,5%) do total de mortes por Covid-19 em todo o país, permanece estável há várias semanas, rondando 70 a 77 pessoas por dia.
O presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobianin, alertou hoje que a cidade só poderá retornar a uma vida sem restrições após a vacinação em massa da população.
A campanha de vacinação na capital começou no último dia 05, embora, por enquanto, estejam a ser apenas vacinados grupos de risco: funcionários do setor da saúde, professores e assistentes sociais, além de funcionários de secretarias municipais de atenção ao público e do setor cultural, comércio e serviços.
A partir de segunda-feira, trabalhadores da indústria, dos transportes e da imprensa poderão ser vacinados, anunciou na quinta-feira Sobianin, acrescentando que cerca de 15 mil moscovitas já foram vacinados com a vacina russa Sputnik V.
Até meados de janeiro, manter-se-ão, no entanto, restrições em Moscovo, como o confinamento de pessoas com mais de 65 anos e o teletrabalho para 30% dos empregados.
Além disso, Sobianin decretou o encerramento de espaços de lazer para crianças, a obrigação de ter aulas à distância para estudantes universitários e o encerramento de restaurantes, cafés, bares e discotecas entre as 23h00 e as 06h00.
Teatros, cinemas e salas de concertos podem vender apenas 25% da capacidade das suas instalações, e a presença de espetadores em eventos desportivos fica sujeita a uma autorização, caso a caso, das autoridades da capital.
Por enquanto, as autoridades de Moscovo descartam a imposição de restrições mais severas.
"Não acredito que até às festas de Ano Novo haja riscos suficientes para decretar encerramentos e confinamentos generalizados. A situação é analisada diariamente e veremos como se desenvolve", disse hoje o chefe do Departamento de Comércio e Serviços da Câmara Municipal, Alexei Nemeriuk.
A Rússia é o quarto país do mundo com maior número de infeções, atrás dos Estados Unidos, Índia e Brasil.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.649.927 mortos resultantes de mais de 74,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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