Em resposta à nova variante que circula no Reino Unido, a OMS Europa está "a monitorizar a situação de perto" e "reunirá os Estados-membros para discutir estratégias de teste, redução da transmissão e comunicação de risco", disse Hans Kluge, numa mensagem publicada na rede social Twitter, mas sem especificar a data do encontro.
A OMS Europa, que reúne cerca de cinquenta países, incluindo a Rússia e várias ex-repúblicas soviéticas na Ásia Central, já havia convocado os seus membros no domingo para fortalecerem os seus controlos a fim de detetar melhor possíveis casos da variante "VUI - 202012/01" do novo coronavírus.
"Limitar as viagens para conter a contaminação é prudente até que tenhamos melhores informações", disse Kluge no Twitter.
Mas "as cadeias de abastecimento de bens essenciais e viagens essenciais devem permanecer possíveis", declarou.
In response @WHO_Europe to convene member states to discuss strategies for testing, reducing transmission & communicating risksLimiting travel to contain spread is prudent until we have better info. Supply chains for essential goods & essential travel should remain possible2/3
— Hans Kluge (@hans_kluge) December 22, 2020
O surgimento no Reino Unido de uma nova variante do SARS-CoV-2, que segundo análises preliminares seria mais contagiosa do que outras, está a provocar preocupação na Europa.
Mas não há evidências neste estágio de que essa variante cause formas mais graves ou seja resistente às vacinas, dizem os especialistas.
A lista de países que decidem suspender a chegada de viajantes do Reino Unido continua a crescer após a descoberta de uma nova variante do coronavírus em território britânico.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.685.785 mortos resultantes de mais de 76,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 6.191 pessoas dos 376.220 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.