"Terroristas mataram sete pessoas, incendiaram dez casas e saquearam depósitos de comida que seriam distribuídos para celebrar o Natal", disse um líder da milícia local, Abwaku Kabu.
Os 'jihadistas' do Boko Haram também saquearam um hospital e raptaram um padre antes de atearem fogo à unidade de saúde e à igreja da aldeia, de acordo com o líder das milícias locais.
Em muitas partes da Nigéria, as comunidades tiveram de formar milícias armadas de autodefesa para trabalhar ao lado do exército.
Um corpo foi encontrado hoje de manhã, elevando o número de mortos para sete nesta fase, disse um líder comunitário, Ayuba Alamson.
A aldeia de Pemi, no estado de Borno, fica a 20 quilómetros de Chibok, onde o Boko Haram raptou mais de 200 alunas há seis anos.
Os 'jihadistas' também atacaram outra comunidade cristã em Garkida, no estado vizinho de Adamawa, pilhando armazéns e incendiando casas sem causar baixas, de acordo com fontes locais.
O Boko Haram intensificou recentemente os seus ataques no nordeste da Nigéria.
Três pessoas foram mortas e duas gravemente feridas em 18 de dezembro num ataque suicida por uma adolescente na cidade de Konduga, a 38 quilómetros da capital regional, Maiduguri, no estado de Borno.
O Boko Haram e a sua ala dissidente, o grupo do Estado islâmico na África Ocidental (Iswap), mataram mais de 36.000 pessoas numa década de conflito e dois milhões de pessoas continuam impedidos de regressar a casa.
O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, reafirmou na quinta-feira "o compromisso das autoridades de não ceder e de combater os rebeldes do Boko Haram e outras formas de criminalidade".