"Com o reforço constante da capacidade da saúde pública e a entrada da vacina no mercado, venceremos seguramente esta grande batalha epidémica", disse Ho Iat Seng, sublinhando que as autoridades vão continuar empenhadas na "promoção da normalização da prevenção e controlo da epidemia e na missão de 'prevenir casos importados e evitar o ressurgimento interno'".
Esta missão é árdua e requer a persistência incansável de todos na aplicação e coordenação das ações de prevenção da pandemia da covid-19, salientou, na mensagem escrita dirigida à população e difundida pelo Gabinete de Comunicação Social.
Para o responsável, a pandemia de covid-19 "mudou de forma profunda a perceção das pessoas sobre a vida e a saúde", com impacto e desafios sem precedentes para Macau e o mundo.
O ano de 2020 foi "particularmente difícil", mas também ficou "marcado pela solidariedade na superação das dificuldades", destacou Ho Iat Seng, acrescentando que o Governo introduziu várias medidas de estabilização da economia e de garantia do emprego e da qualidade de vida da população.
O território registou, no ano que agora termina, "de um modo geral, uma conjuntura socio-económica estável", indicou.
O governante sublinhou que o Governo da região sempre "colocou a vida e a saúde dos residentes em primeiro lugar", tendo adotado "atempada e firmemente" várias medidas de prevenção e combate à pandemia.
"Estou convicto de que, com o forte apoio do Governo Central e o esforço conjunto de toda a população, a RAEM [Região Administrativa Especial de Macau] superará as dificuldades que enfrenta e alcançará novos desenvolvimentos e progressos em prol da implementação estável e duradoura do princípio 'um País, dois sistemas', com características de Macau", disse.
Para 2021, Ho Iat Seng pediu "confiança e coragem para vencer as diversidades", prevendo "a coexistência de oportunidades e desafios, de esperança e de dificuldades".
O chefe do Executivo garantiu que vai continuar a estimular "a recuperação da economia e a sua diversificação adequada", destacando as "vantagens singulares de Macau e participar ativa e pragmaticamente na 'dupla circulação' económica" do país e no desenvolvimento económico da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e da iniciativa 'Uma Faixa, uma Rota', "em prol da integração de Macau na conjuntura do desenvolvimento" chinês.
"Iremos aproveitar as oportunidades que surjam e implementar pragmaticamente os planos delineados para 2021", afirmou o governante, sublinhando que o território continuará a "cumprir o dever constitucional de defesa da soberania, da segurança e dos interesses do desenvolvimento do país "consolidar a base socio-política do amor pela pátria e por Macau".
Macau não regista qualquer caso de covid-19 há cerca de seis meses, tendo sido dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, em finais de janeiro. Ao todo, as autoridades identificaram apenas 46 contágios e nenhum surto local, tendo imposto fortes medidas de controlo nas fronteiras do território.