A nomeação, por unanimidade, foi feita durante o oitavo congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia, a decorrer em Pyongyang, depois de ser retomado o cargo de secretário-geral no organigrama da organização partidária, abandonado no anterior congresso, em maio de 2016, altura em que Kim Jong-Un foi eleito presidente do partido.
Segundo analistas, a mudança de designação é meramente simbólica e visa reforçar a autoridade do líder norte-coreano.
A irmã do líder, Kim Yo-jong, não foi incluída na lista de membros suplentes da direção política do partido.
Jo Yong-won, vice-diretor do Departamento de Organização e Direção do partido, considerado uma das pessoas mais próximas do líder da Coreia do Norte, substituiu Pak Pong-ju, convertendo-se numa das cinco figuras mais poderosas da cúpula do regime, de que fazem parte, além de Kim Jong-un, também Choi Ryong-hae, Ri Pyong-chol e Kim Tok-hun.
No sábado, o regime norte-coreano definiu os Estados Unidos como o seu "maior inimigo", prometendo reforçar o arsenal nuclear.
No congresso partidário, sem dia anunciado para a conclusão, a Coreia do Norte também decidiu realizar congressos a cada cinco anos, anunciados vários meses antes.
Até aqui, o congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia decorreu com intervalos aleatórios, mas o atual líder do país tinha manifestado recentemente a intenção de convocar estas reuniões de forma regular.
O oitavo congresso começou na terça-feira, quase cinco anos depois da realização do sétimo, em maio de 2016. Então, a sessão foi a primeira a realizar-se em 36 anos.