Covid-19: México com recorde de 1.314 mortes num só dia
O México contabilizou 1.314 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o valor mais alto desde o início da pandemia, anunciaram as autoridades mexicanas.
© Lusa
Mundo Pandemia
O país identificou ainda 14.395 novas infeções, o segundo valor mais alto de sempre.
Desde o início da pandemia, o México acumulou 135.682 mortes e 1.556.028 casos confirmados.
O México continua a ser o quarto país do mundo com mais mortes por covid-19, depois de Estados Unidos, Brasil e Índia, e o 13.º em número de infeções, de acordo com a contagem da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
O país, que nas últimas semanas sofreu um aumento de casos e de vítimas fatais de covid-19, iniciou a campanha de vacinação em 24 de dezembro, tendo já vacinado 92.879 trabalhadores do setor da saúde com a vacina da Pfizer/BioNTech.
As autoridades mexicanas também autorizaram a vacina desenvolvida pela universidade de Oxford e pela AstraZeneca, que estará disponível em março.
O Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, informou hoje que o México prevê ainda comprar 24 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, se esta receber luz verde das autoridades do país.
A Rússia foi o primeiro país do mundo a homologar uma vacina contra a covid-19, em agosto de 2020, um anúncio acolhido com ceticismo pela comunidade internacional, que considerou ser prematuro fazê-lo antes da publicação dos resultados científicos, o que continua sem acontecer.
Atualmente, são poucos os países que autorizaram a vacina russa: Bielorrússia, Argélia, Argentina, Venezuela, Bolívia e Sérbia.
O vice-ministro da Saúde do México, Hugo Lopez-Gatell, reconheceu que há "preocupações" em relação à Sputnik V, mas considerou que a sua eficácia é "semelhante à de outras vacinas que foram homologadas".
O México foi um dos primeiros países do mundo a iniciar a vacinação, apostando em imunizar a população, de 130 milhões de habitantes, até março de 2022.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.945.437 mortos resultantes de mais de 90,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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