Capitólio. Após voto de destituição, Trump publica vídeo a condenar motim
Sem nunca mencionar o processo de destituição, que foi hoje aprovado, Donald Trump surge em vídeo a condenar o ataque ao Capitólio e a prometer que responsáveis serão julgados.
© Reprodução Twitter
Mundo Impeachment
Num vídeo publicado pouco depois da aprovação do processo de destituição no Congresso, Donald Trump dirigiu-se aos americanos, através do perfil de Twitter da Casa Branca, para condenar "inequivocamente" o ataque ao Capitólio. Não fala em qualquer responsabilidade sobre o mesmo, assim como contorna completamente o processo de 'impeachment'.
O presidente cessante refere-se ao motim da semana passada, no edifício governamental, como "preocupante". "Enfureceu e chocou milhões de americanos, de todos os quadrantes políticos", disse.
"Quero ser muito claro: eu condeno inequivocamente a violência que vimos na semana passada. Violência e vandalismo não têm absolutamente nenhum lugar no nosso país, nem no nosso movimento", disse, acrescentando que "nenhum verdadeiro apoiante meu desrespeitaria as autoridades policiais ou a bandeira americana".
"Nenhum verdadeiro apoiantes meu poderia alguma vez ameaçar ou agredir os seus compatriotas americanos. Se fizeram estas coisas, não estão a apoiar o nosso movimento, estão a atacá-lo. E estão a atacar o nosso país", referiu, num discurso muito diferente do utilizado nos últimos dias.
— The White House (@WhiteHouse) January 13, 2021
Recorde-se que o ataque ao Capitólio seguiu-se a um discurso do líder republicano em que ele disse coisas como: "Lutamos como se não houvesse amanhã. E se não lutarem assim, vão perder o vosso país", ou "Nunca vão recuperar o nosso país com fraqueza, têm que mostrar força".
Ainda esta terça-feira, a falar aos jornalistas a partir do Texas, disse: "Se lerem o meu discurso - e muitas pessoas fizeram-no, eu vi nos jornais e na televisão -, foi analisado e as pessoas acham que o que eu disse foi totalmente apropriado", indicou.
Está em curso uma investigação ao motim de dia 6 de janeiro, no Capitólio, conduzida pelos Gabinetes do FBI de Washington, de Dallas e de Memphis e pela Polícia do Capitólio dos Estados Unidos.
As autoridades continuam a apelar a que as pessoas denunciem indivíduos suspeitos de utilizarem explosivos, ou de praticarem atos violentos e destrutivos, associados à recente agitação.
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