O porta-voz da Casa Branca, Judd Deere, declinou revelar o conteúdo da missiva ou mesmo a caracterizar o sentimento contido na mensagem que o republicano Trump deixou ao democrata Biden, alegando a necessária privacidade na comunicação entre Presidentes.
A carta foi deixada na Sala Oval e é uma tradição na transição de Presidentes, tendo Trump recebido a do seu antecessor, Barack Obama, há quatro anos.
"Somos apenas ocupantes temporários deste cargo. Isso faz de nós guardiões das instituições e das tradições democráticas, como a do Estado de Direito, a separação de poderes e a proteção dos direitos cívicos pelos quais os nossos antecessores se bateram", escreveu então Obama.
Trump recusou sempre conceder a vitória das presidenciais norte-americanas de 03 de novembro de 2020 a Biden, que é hoje empossado, e nem sequer mencionou o nome do Presidente eleito nos dois discursos de despedida da Casa Branca.
Trump rompeu com muitas tradições da Presidência, inclusive por não comparecer à posse de Biden e também não o convidou Biden para uma reunião na Casa Branca depois de o adversário ter sido declarado o vencedor das presidenciais.
Trump deixou hoje de manhã a Casa Branca pela última vez como Presidente dos Estados Unidos.
"Foi uma grande honra, a honra de uma vida", afirmou.