As infeções locais foram detetadas nas províncias de Heilongjiang (29), Jilin (14) e Hebei (sete). Pequim diagnosticou quatro novos casos e Xangai, a "capital" económica do país, registou um caso.
As autoridades chinesas redobraram os esforços para conter os surtos que atingiram diferentes regiões do norte da China: várias áreas foram isoladas e realizaram-se testes em massa da população, na tentativa de desacelerar a curva de casos.
Os quatro casos em Pequim foram detetados no distrito de Daxing, onde as autoridades estão a tentar controlar um ressurgimento da covid-19, através de confinamentos seletivos e realização de testes.
As autoridades chinesas estão a tentar evitar um aumento dos casos durante o período de férias do Ano Novo Lunar, que este ano decorre entre 11 e 17 de fevereiro, quando centenas de milhões de trabalhadores regressam às suas terras natais.
Algumas províncias chinesas baniram já as celebrações públicas.
Os restantes 20 casos registados pelas autoridades foram diagnosticados em viajantes oriundos do exterior, nas cidades de Xangai (cinco) e Tianjin (dois) e nas províncias de Guangdong (sete), Gansu (quatro), Jiangsu (um) e Sichuan (um).
A Comissão de Saúde chinesa indicou que, até à última meia-noite local (16:00 de terça-feira, em Lisboa), o número total de infetados ativos na China continental fixou-se em 1.862, 111 dos quais em estado grave.
Desde o início da pandemia, 89.272 pessoas ficaram infetadas na China, entre as quais 4.636 morreram.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.149.818 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Leia Também: Brasil espera 5,4 mil litros de consumíveis da CoronaVac a 3 de fevereiro