Gabu, cidade situada a cerca de 200 quilómetros de Bissau, é considerada a segunda capital comercial da Guiné-Bissau.
Saico Embaló indicou que a escola privada funciona "com um grande número de alunos" do primeiro ao 11.º ano e é a maior de Gabu.
O responsável suspeita que o estabelecimento ainda não foi encerrado porque também acolhe, durante a noite, um curso de formação de professores.
"Seja como for, defendemos que a escola deve ser fechada provisoriamente e que todos os alunos e funcionários sejam submetidos a testes. Também o lugar deve ser desinfetado", observou Saico Embaló.
O próprio filho dos dirigentes chegou a casa na segunda-feira com queixas de dores na garganta e febre alta.
"O meu filho disse-me que estão a dizer que há coronavírus na escola", disse Saico Embaló que acabaria por ter a confirmação da denúncia do filho junto dos responsáveis da escola que admitem a existência de, pelo menos, cinco casos confirmados após os testes.
Saico Embalo tem um encontro marcado ainda hoje com o diretor regional da saúde e o representante da OMS em Gabu, a quem vai pedir que seja encerrada a escola e que todos os funcionários e alunos sejam submetidos a testes.
"O hospital diz que os testes podem chegar (de Bissau) a qualquer momento", referiu Saico Embaló.
O Governo guineense suspendeu as aulas em Bissau e propôs ao Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, que seja decretado estado de calamidade à saúde pública por um período de 30 dias.
De acordo com o boletim diário do Alto-Comissariado contra a covid-19, publicado na segunda-feira, a Guiné-Bissau regista 71 casos ativos o que perfaz um total acumulado de 2.542 casos desde que foram detetadas as primeiras infeções em março de 2020