Os especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que estão a investigar a origem do novo coronavírus, visitaram, este domingo, o mercado de Wuhan, na China.
Terá sido neste local que, há um ano, se produziu o primeiro surto da doença e que acabou por provocar a pandemia que se vive atualmente a nível global.
O mercado de venda de animais vivos está encerrado desde janeiro de 2020 e os seguranças do espaço desde então só terão aberto as portas do mercado para os elementos da OMS, esta manhã, refere a AFP.
A investigação no terreno, que a China levou mais de um ano a autorizar, é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam para que o vírus tenha tido origem em outros países.
A visita dos especialistas acontece depois de longas negociações com Pequim, que incluíram uma rara reprimenda por parte da OMS, que afirmou que a China estava a demorar muito para fazer os arranjos finais.
"Todas as hipóteses estão sobre a mesa enquanto a equipa segue a ciência no seu trabalho para entender as origens da Covid-19", afirmou a OMS.
A determinação da origem do vírus pode levar anos. Determinar o reservatório animal de um surto normalmente requer pesquisa exaustiva, incluindo amostras de animais, análises genéticas e estudos epidemiológicos.
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