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UE investe 416 milhões para comprar vacinas da Novavax e da Valneva

A Comissão Europeia (CE) vai investir 416 milhões de euros para aquisição das vacinas contra o SARS-CoV-2 da Valneva e da Novavax, elevando para oito o número de fármacos disponíveis para os Estados-membros da União Europeia (UE).

UE investe 416 milhões para comprar vacinas da Novavax e da Valneva
Notícias ao Minuto

21:35 - 01/02/21 por Lusa

Mundo Covid-19

O anúncio foi feito pela diretora-geral da Saúde do executivo comunitário, Sandra Gallina, que explicou que aos 2.700 milhões de euros de fundos comunitários destinados à vacinação em 2020 se soma um contributo adicional de 750 milhões de euros provenientes dos Estados-membros.

Deste último valor, 333 milhões de euros foram utilizados nos últimos anos, ficando disponíveis 416 milhões de euros que serão investidos na aquisição de "outras duas vacinas", nomeadamente a da Valneva e da Novavax.

Depois de uma semana de disputas com a AstraZeneca, por causa dos atrasos desta farmacêutica na distribuição da vacina à UE no primeiro trimestre deste ano, Gallina defendeu o sistema colocado em marcha pela Comissão Europeia para reservar fármacos de vários laboratórios, antes de saber quais teriam maior eficácia contra o novo coronavírus.

A diretora-geral da Saúde acrescentou que foram adquiridas "todas as doses disponíveis" aquando da realização dos contratos e que até ao momento todas as farmacêuticas estão a cumprir com a calendarização, exceto a AstraZeneca

Estes contratos, prosseguiu Sandra Gallina, são "muito bons" quer em termos de rentabilidade, quer ao nível da atribuição de responsabilidades.

A responsável também negou que Bruxelas tivesse pagado um preço demasiado baixo pelas doses das vacinas em comparação com outros países.

"Os preços que pagamos são totalmente justificados, não acredito que deveríamos pagar mais. As empresas deveriam cumprir com os seus compromissos", explicitou, referindo-se ao diferendo com a AstraZeneca, acrescentando que os fundos europeus foram "bem usados".

Na opinião de Gallina, não se trata de uma questão de mais dinheiro visado nos contratos, mas sim de maior capacidade de produção, imputada às farmacêuticas.

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