Covid-19: Merkel admite utilização de vacina russa na Europa

A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu hoje a utilização da vacina russa para a covid-19 nos países europeus, após a divulgação de resultados científicos positivos sobre a sua eficácia e para acelerar a campanha de vacinação.

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Lusa
02/02/2021 18:35 ‧ 02/02/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Todas as que obtenham uma autorização da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) serão bem-vindas, já falei precisamente sobre esta questão com o Presidente russo", Vladimir Putin, disse Merkel à televisão pública ARD, congratulando-se com os "bons dados" científicos divulgados hoje sobre a vacina russa Sputnik V.

De acordo com resultados publicados na revista médica The Lancet e validados por especialistas independentes, a Sputnik V tem uma eficácia de 91,6% contraas formas sintomáticas da covid-19.

Isto "significa que mais uma vacina pode juntar-se à luta para reduzir a incidência da covid-19", indicaram os investigadores na revista.

A chanceler alemã também abriu a porta à vacina chinesa, assinalando que "a Sérvia vacina mais rápido" que o resto da Europa "com a vacina chinesa".

O Governo de Merkel está a ser alvo de críticas devido à lentidão da campanha de vacinação na Alemanha, em relação à de países como o Reino Unido ou os Estados Unidos.

A frustração da população é acentuada pelas restrições de movimento determinadas para travar a propagação do vírus e face à impaciência da opinião públicaa chanceler prometeu na ARD que não esperará que o conjunto da população esteja imunizada para autorizar um alívio das limitações.

Ainda assim, Merkel exortou os alemães a "esperar um pouco mais" e alertou para o risco que representam as diferentes variantes do coronavírus responsável pela doença covid-19.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 2,2 milhões de mortos resultantes de mais de 103,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

Leia Também: Merkel justifica entregas "mais lentas" de vacinas na UE

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