Este lançamento foi o primeiro depois da decisão do Presidente dos EUA, Joe Biden, de retirar o apoio à aliança que esteve envolvida na guerra do Iémen durante cinco anos.
"As forças conjuntas da coligação conseguiram esta manhã (hoje) intercetar e destruir um drone lançado pela milícia terrorista Huthi", disse o porta-voz da coligação militar Turki al-Malki, de acordo com a agência noticiosa oficial saudita SPA.
O 'drone' destinava-se a atacar "civis na região sul" da Arábia Saudita, que faz fronteira com o Iémen e onde os Huthis já reclamaram o lançamento de numerosos mísseis e 'drones' continuamente.
Até agora, os Huthis não reagiram a esta informação e nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
Por seu lado, a agência Saba, controlada pelos Huthis, noticiou que três crianças foram feridas num ataque na província de Saada pelas "forças da coligação" nas últimas 24 horas, um relatório ao qual a aliança não reagiu.
As acusações cruzadas surgem numa altura em que figuras políticas como o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apelam ao fim da guerra no Iémen, que começou em 2014, quando os rebeldes xiitas Huthis tomaram a capital Sanaa e grande parte do país.
Em 2015, a aliança liderada por Riade interveio no conflito e o Iémen é agora a maior catástrofe humanitária do planeta, de acordo com a ONU.
Esta semana, Biden anunciou a suspensão do apoio de Washington à atual ofensiva da coligação árabe no Iémen, o que significa a suspensão da venda de armas.
No sábado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, transmitiu ao homólogo saudita, Faisal bin Farhan, a sua prioridade para acabar "com a guerra no Iémen".
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