O indivíduo, natural da capital dinamarquesa, Copenhaga, foi detido em abril de 2020 imediatamente após ter comprado uma arma de fogo e munições, tendo sido colocado em prisão preventiva.
"Somos de opinião que a arma que o homem comprou era para ser usada num ataque terrorista na Dinamarca ou no exterior. Falhou porque foi preso imediatamente após a compra", disse a promotora Lise-Lotte Nilas, citada num comunicado.
"Estamos agora a acusá-lo por tentativa de terrorismo", acrescentou, sem avançar pormenores sobre um possível alvo.
Os serviços secretos dinamarqueses, que reivindicam terem frustrado inúmeros ataques terroristas os últimos anos, consideraram "séria" a ameaça de um ataque contra a Dinamarca, seis anos após um duplo ataque de motivação islâmica em Copenhaga.
O acusado, se considerado culpado, pode ter sentenciado a uma pena de prisão que pode chegar aos quatro anos.
O Ministério Público da Dinamarca pede também a privação da nacionalidade dinamarquesa e a sua expulsão, juntamente com uma proibição permanente de entrada no território, mas não especifica para onde pode ser enviado.
Na passada sexta-feira, as autoridades dinamarquesas e alemãs afirmaram ter frustrado um possível ataque 'jihadista' após uma série de prisões nos dois países.