A visita de Cipriano Cassamá a Cabo Verde deveria começar na quarta-feira e decorrer até domingo, e tinha como objetivo o reforço das relações de cooperação entre os parlamentos dos dois países.
Na quarta-feira, o avião que trazia o chefe do parlamento guineense e comitiva a Cabo Verde não conseguiu aterrar no Aeroporto Internacional da Praia "Nelson Mandela", por causa da intensa bruma seca que se faz sentir no país e teve que voltar para o Senegal.
As autoridades dos dois países ainda adiaram a visita para hoje, caso as condições atmosféricas melhorassem, mas isso não aconteceu e a visita oficial foi dada como cancelada, confirmou à Lusa a assessoria de imprensa do parlamento de Cabo Verde.
A bruma seca que se faz sentir desde quarta-feira em Cabo Verde, causando uma visibilidade reduzida, obrigou a companhia Transportes Aéreos de Cabo Verde (TICV) a adiar e cancelar voos interilhas e a autoridade marítima proibiu a saída para o mar de pequenas embarcações de pesca.
A bruma seca é uma tempestade de poeira proveniente do deserto do Saara e que é habitual em vários períodos do ano em Cabo Verde e quando começa demora vários dias.
Leia Também: Programa financiado pelo Luxemburgo alargado a municípios de Cabo Verde