"Acabo de ser vacinado contra #Covid19. Há esperança para todos. Apelo a toda a população para que faça o mesmo", escreveu, na sua conta na rede Twitter, o chefe de Estado senegalês, sob uma foto mostrando-o com a manga esquerda erguida até ao ombro enquanto um médico se prepara para o injetar com uma dose da vacina.
"Juntos, desde o início da crise, temos vindo a combater um inimigo que ameaça a nossa saúde e as nossas vidas, que tem levado os nossos entes queridos. Agora que temos a arma de que precisamos para reduzir ou mesmo eliminar a propagação do nosso inimigo, não devemos perder a oportunidade", exortou aos seus compatriotas.
"Devemos dar o exemplo e nós demos o exemplo. Outros devem seguir", disse Macky Sall, também na televisão, que transmitiu a operação em direto do salão de banquetes do Palácio Presidencial.
A mulher do Presidente e várias personalidades destacadas receberam depois a sua dose de vacina.
Sall, de 59 anos, que não se enquadra nas categorias prioritárias, tinha insinuado na Rádio France Internationale (RFI), na terça-feira, que seria vacinado brevemente.
O Senegal adquiriu 200.000 doses de vacina Sinopharm, da China, que foram entregues em 17 de fevereiro, e deu 20.000 doses no total a dois dos seus vizinhos, Gâmbia e Guiné-Bissau.
Mais de 4.000 pessoas foram vacinadas na terça-feira, de acordo com as autoridades senegalesas. A campanha tem como alvo principal cerca de 20.000 trabalhadores da saúde e os idosos.
O Senegal, um país com mais de 16 milhões de habitantes, tem sido confrontado desde o final de novembro com um aumento dos casos de covid-19, com um total de mais de 33.741 casos e 852 mortes.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.498.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.