O investimento, que deverá durar até junho, surge na mesma altura em que administração do democrata Joe Biden estabeleceu um contraste absoluto nas políticas de imigração do país em relação ao antecessor, o republicano Donald Trump -- que durante os quatro anos de mandato defendeu uma política, no geral, centrada no mote "America First" ("Os Estados Unidos da América em primeiro lugar").
No plano da imigração, o executivo liderado por Trump obrigava os requerentes de asilo a aguardarem no México pelas audiências em tribunal.
A decisão da Califórnia, orçada em 28 milhões de dólares (mais de 23 milhões de euros) vai permitir pagar o alojamento em hotéis para os imigrantes naquele estado, enquanto aguardam para ir para outras regiões do país.
Uma percentagem também vai ser disponibilizada para o Serviço da Família Judaica de San Diego, para providenciar comida, transporte e auxiliar com as logísticas de viagem. Entre os serviços médicos está o teste à presença do SARS-CoV-2.
A política californiana em relação aos imigrantes contrasta com a adotada por outros estados fronteiriços, que, de certo modo, se constituíram como uma 'oposição' à política de imigração do executivo Biden.
Na semana passada, a Casa Branca começou a autorizar a entrada de pessoas no país que tinham sido forçadas a esperar na fronteira durante a política "Fiquem no México" de Trump.
O programa da era Trump foi suspenso no primeiro dia do mandato de Biden.
A novo rumo da política de imigração deverá fazer com que cerca de 26 mil pessoas entrem nos Estados Unidos.
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