O Ministério da Saúde brasileiro notificou, esta terça-feira, mais 1.641 mortes associadas à doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, um novo recorde diário (o registo mais alto foi de 1.595 óbitos a 29 de julho do ano passado). Depois de registos abaixo dos mil óbitos no domingo e segunda-feira, o que é normal por causa de subnotificação das secretarias de Saúde ao fim de semana, o país volta a números elevados de mortalidade.
O total de vítimas mortais acumuladas, por motivo do vírus, é de 257.361, o segundo maior número acumulado de óbitos do mundo (depois dos Estados Unidos).
A tutela reporta ainda mais 59.925 casos de contágio nas últimas 24 horas, quando na véspera foram notificados 35.742. Na semana passada, foram reportadas mais de 60 mil novas infeções por dia.
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 10.646.926, segundo o site do Ministério da Saúde.
Entre o total de casos positivos confirmados, mais de 9,5 milhões são considerados recuperados da doença, enquanto mais de 862 mil permanecem sob acompanhamento médico.
Ainda de acordo com o site do Ministério, a incidência de casos é de 5.066 por cada 100 mil habitantes e a de mortes é de 122 por cada 100 mil habitantes.
Recorde-se que, segundo foi esta terça-feira noticiado, a variante brasileira do novo coronavírus, originária do estado do Amazonas, pode escapar aos anticorpos gerados pela vacina do laboratório chinês Sinovac, a CoronaVac, segundo um estudo preliminar realizado por duas universidades brasileiras.
As autoridades sanitárias dos 27 estados do Brasil pediram hoje a imposição do recolher obrigatório noturno em todo o país, face ao colapso da rede hospitalar nas principais cidades do país, devido ao agravamento da crise sanitária.
Várias regiões tomaram já a iniciativa de adotar restrições mais apertadas que as determinadas pelo Governo, incluindo o encerramento do comércio não essencial e recolher obrigatório, como acontece em algumas cidades dos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Piauí e Paraíba, entre outros.
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