Os manifestantes, que também chegaram de fora de Viena em comboios e autocarros, concentraram-se na central Heldenplatz (Praça dos Heróis) e Maria-Theresien Platz, onde, apesar da presença da polícia, as distâncias nem sempre foram respeitadas nem o uso de máscaras.
Os participantes gritaram 'slogans' contra o chanceler, o conservador Sebastian Kurz, enquanto sopravam apitos e lançavam 'slogans' contra o governo ou questionavam a existência do SARS-CoV-2.
Os manifestantes formaram um grupo muito heterogéneo, onde estavam desde negacionistas da pandemia até à extrema-direita e famílias, que protestaram contra o impacto económico das restrições.
O partido ultranacionalista FPÖ aproveitou a mobilização para realizar um comício improvisado num pequeno palco na Maria-Theresien Platz.
Ao mesmo tempo, grupos de esquerda antifascistas organizaram uma contramanifestação num parque a poucas centenas de metros da marcha anticovid, que contou com a presença de cerca de 200 pessoas em bicicletas e que foi rapidamente dissolvida pela polícia.
Apesar das restrições governamentais, nas últimas 24 horas foram registados 2.557 novos casos de coronavírus e 25 óbitos, o que coloca a incidência acumulada a 7 dias por 100.000 habitantes em 174,7.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.581.034 mortos no mundo, resultantes de mais de 116 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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