Aldecir Tiago de Menezes, de 37 anos, foi condenado a 25 anos de prisão por cinco crimes de burla e era procurado pela polícia de Brasília há três ano sob mandado de detenção.
De acordo com o G1, para fugir à prisão, o homem fingiu a sua própria morte.
Com a ajuda de um médico conseguiu forjar uma certidão de óbito que provava que estava morto.
Contudo, a polícia estranhou o documento, visto que era um criminoso novo, cujos registos mostravam que nunca tinha tido quaisquer problemas de saúde. No âmbito de uma investigação, a polícia foi ao cemitério onde o corpo do criminoso estaria enterrado, mas não encontrou nenhum cadáver.
Após mais diligências, a força policial encontrou numa casa dezenas de documentos falsos que permitiram Aldecir começar uma nova vida com outra identidade. A certidão falsa do médico foi adquirida através de uma funerária que fazia o contacto com o profissional de saúde que emitiu o documento forjado em troca de dinheiro.
O proprietário da funerária e o médico foram detidos, bem como Aldecir, que enfrentará novas acusações em tribunal. As investigações sobre o esquema continuam, num momento em que a polícia federal suspeita que este possa não ter sido um caso isolado e haja mais 35 pessoas dadas como mortas que possam estar, afinal, vivas.
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