"Sempre tive a maior admiração pela Rainha e pelo papel unificador que ela desempenha no nosso país e em toda a Commonwealth", disse Johnson, numa conferência de imprensa.
Porém, questionado sobre se a família real deveria investigar as alegações de racismo, afirmou: "Passei muito tempo sem comentar questões da família real e eu não tenho intenção de começar hoje".
Também o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, evitou dizer se o Palácio de Buckingham deveria investigar o que foi dito na entrevista, mas disse que "precisam de ser levadas muito, muito a sério".
"São alegações em relação a raça e saúde mental - isso é maior do que a família real", afirmou aos jornalistas, durante visita a uma escola no leste de Londres.
A mulher do príncipe Harry, Meghan Markle, revelou numa entrevista televisiva que um membro da família real terá manifestado preocupação antes do nascimento do filho Archie sobre "quão escura" a pele da criança poderia ser.
A apresentadora de televisão norte-americana Oprah Winfrey clarificou hoje que a pessoa em causa não foi nem a Rainha Isabel II nem o marido, príncipe Filipe, mas Harry recusou identificar quem fez o comentário.
Numa entrevista de duas horas transmitida na noite de domingo na estação norte-americana CBS, Meghan Markle, disse também que teve pensamentos suicidas, mas que lhe foi negada ajuda profissional para não afetar a reputação da família real.
Na mesma entrevista, Harry acusou a imprensa tabloide de ser "racista" e disse que o pai, o príncipe Carlos, deixou de atender o telefone quando o casal manifestou a intenção de afastar-se da família real, o que aconteceu na primavera de 2020, e ficou conhecido por 'Megxit'".
Harry e Meghan deixaram de representar oficialmente a monarquia britânica e vivem na Califórnia, onde desenvolvem trabalho na área do entretenimento, tendo anunciado recentemente que esperam um segundo filho, que se juntará a Archie, que completará dois anos em maio.
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