"O FMI está a avaliar todas as maneiras possíveis de apoiar o povo da Guiné Equatorial neste momento difícil - com base no diálogo político em andamento e trabalhando com a comunidade internacional", refere a diretora do FMI, Kristalina Georgieva, em comunicado hoje divulgado.
O apoio, adianta, terá também como objetivo "ajudar o país a avançar em direção a um crescimento mais sustentável e inclusivo".
"Em nome de todos os membros do FMI, apresento as minhas mais profundas condolências ao povo da Guiné Equatorial, especialmente às famílias das vítimas desta tragédia", refere Georgieva.
O balanço provisório de mortes nas explosões de domingo em Bata, na Guiné Equatorial, subiu hoje para 105 depois de terem sido retirados dos escombros durante a manhã pelo menos sete cadáveres, noticiou a televisão estatal.
A Proteção Civil e os bombeiros continuam a procurar vítimas no epicentro dos rebentamentos, o quartel da Unidade de Intervenção Rápida de Nkuatama, que foi arrasado pelas explosões.
A solidariedade está a fazer o seu caminho (a hashtag #TodossomosBata tornou-se popular nas redes sociais) e a ajuda humanitária que vários países prometeram à Guiné Equatorial, tais como Espanha, Estados Unidos da América e China, está a começar a chegar.
Espanha enviou hoje um avião carregado de material médico para ajudar as pessoas afetadas pela catástrofe.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) também expressou hoje o seu apoio "à gestão da crise em Bata", adiantando estar a preparar "carregamentos de material médico de emergência e a oferecer assistência técnica".
Do mesmo modo, a embaixadora norte-americana em Malabo, Susan Stevenson, anunciou o destacamento de "uma equipa de peritos para Bata" que assistirá o Governo nos seus "esforços de avaliação e recuperação".
De acordo com as autoridades de Malabo, o incidente ocorreu devido à "negligência e descuido da unidade responsável pelos cuidados e proteção dos depósitos de dinamite e explosivos anexos ao depósito de munições do quartel militar", que se incendiou.
A Guiné Equatorial é membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde 2014.
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