A partir de sexta-feira, "deixa de ser necessário ter um motivo convincente para viajar para ou da Austrália, Coreia do Sul, Israel, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Singapura", anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros de França.
As restrições foram adotadas quando aumentaram em França os números de infetados com a estirpe de coronavírus detetada inicialmente no Reino Unido e devido "à situação sanitária específica dos países" em causa, referiu o ministério.
A França exige, desde o dia 24 de janeiro, um teste PCR realizado 72 horas antes da partida da maioria dos viajantes europeus que desejam entrar no seu território, o que irá manter-se, assim como outras restrições, especifica o texto, que acrescenta que continua a ser "fortemente aconselhado limitar as viagens internacionais tanto quanto possível".
Além disso, a França acrescentou todas as relações familiares e novas situações especiais à "lista de motivos imperativos e pessoais" para viajar.
Por isso, a partir de agora a permissão de viajar inclui casais e parcerias civis em que um dos membros está estabelecido no estrangeiro, menores educados em França, mas cuja casa de família se situa noutro país, e casais separados com filhos que vivam em França.
A lista passa ainda a incluir os alunos que tenham de fazer exames fora.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.621.295 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.