"A situação é muito perigosa", afirma a autoridade de saúde em comunicado, no qual alerta para o pouco cumprimento das restrições por parte de alguns cidadãos e anuncia que vai avançar com medidas mais severas.
Os casos ativos de covid-19 na Cisjordânia, um território com cerca de três milhões de habitantes, ultrapassam os 18.000, tendo aumentado rapidamente nos últimos dias, com números de contágios diários em torno de 2.000 e taxas de positividade acima de 25%.
Além disso, o número de doentes internados em unidades de cuidados intensivos em hospitais da Cisjordânia alcançou hoje os 170, dos quais 48 estão ligados a ventiladores.
"O alarme soou", sublinha o Ministério no comunicado, anunciando que a ministra da Saúde palestiniana, Mai al Kaila, vai reunir-se hoje com especialistas e outras autoridades para aplicar novas medidas para impedir a propagação da pandemia.
O aumento de casos obrigou a Autoridade Nacional Palestiniana a impor desde sábado o confinamento total na Cisjordânia, onde só podem abrir padarias e farmácias.
Os palestinianos receberam um total de pouco mais de 30 mil doses de vacinas, incluindo 2.000 de Israel, que se comprometeu a fornecer 5.000.
Cerca de 40% dos nove milhões de israelitas já receberam as duas doses da vacina Pfizer/BioNTech desde o lançamento da campanha de vacinação no país, em 19 de dezembro.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.630.768 mortos no mundo, resultantes de mais de 118,5 milhões de casos de infeção, segundo o último balanço feito pela agência francesa AFP.