Bélgica mantém AstraZeneca. "Seria irresponsável suspender vacinação"

O ministro da Saúde Pública belga, Frank Vandenbroucke, indicou que o país vai manter a estratégia de vacinação com o fármaco da AstraZeneca, explicando que é "uma corrida contra o tempo" e que seria "irresponsável" suspender a mesma numa altura em que os casos estão a aumentar.

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© Olivier Matthys/Pool via REUTERS

Notícias ao Minuto
16/03/2021 11:25 ‧ 16/03/2021 por Notícias ao Minuto

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AstraZeneca

"Seria irresponsável suspender a vacinação com a AstraZeneca", indicou na segunda-feira o ministro da Saúde Pública belga, Frank Vandenbroucke, numa entrevista à televisão RTBF, numa altura em que vários países europeus optaram por suspender a vacinação com o fármaco por causa de casos reportados de formação de coágulos sanguíneos em pessoas que o tinham recebido.

A Bélgica, porém, vai manter a sua estratégia de vacinação, assente nas conclusões dos reguladores de Saúde, como a Agência Europeia do Medicamento (EMA), que lançou um comunicado a assegurar a segurança da vacina, esta segunda-feira, assumindo que continuará a investigar.

"Para nós, o balanço é claro", disse o ministro, assegurando que se trata de "uma corrida contra o tempo". "Há um aumento real dos contágios, um aumento significativo de internamentos", acrescentou.

Frank Vandenbroucke explica que, nesse contexto, "sabendo que ainda há muita circulação do vírus", não se pode interromper a campanha de vacinação.

Especialistas indicaram, na mesma entrevista da televisão belga, que "até uma suspensão temporária da vacinação terá efeitos negativos na vacinação em geral" e que "o fenómeno tromboembólico pós-vacinação está presente na mesma ordem de frequência que na vacina da Pfizer".

Quase duas dezenas de países europeus - entre os quais Portugal, Espanha, França, Itália, Irlanda, Países Baixos, Alemanha, Islândia, Noruega ou Bulgária - e vários outros noutros continentes suspenderam o uso da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 por precaução após relatos de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas.

Leia Também: AstraZeneca? Ex-ministro critica "desnorte" e decisões "em cascata"

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