"Vacinação contra Covid-19 não reduz doença ou mortes por outras causas"

Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou esta quarta-feira a recomendar a vacina da AstraZeneca contra o novo coronavírus, pelo menos, por agora, sublinhando que a sinalização de ocorrências adversas, numa campanha de vacinação não implica relação de causalidade.

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© Daniel Karmann/picture alliance via Getty Images

Anabela Sousa Dantas
17/03/2021 15:29 ‧ 17/03/2021 por Anabela Sousa Dantas

Mundo

OMS

"A vacinação contra a Covid-19 não reduz a doença ou mortes por outras causas. Os eventos tromboembólicos ocorrem frequentemente. O tromboembolismo venoso é a terceira doença cardiovascular mais comum a nível global", indicou esta quarta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS), num comunicado onde continua a recomendar a administração da vacina da AstraZeneca.

A missiva da organização de saúde chega numa altura em que vários países - incluindo Portugal - optaram pela suspensão da administração do fármaco da AstraZeneca na sequência de algumas dezenas de casos de coagulação sanguínea em pessoas que receberam a vacina.

"Em grandes campanhas de vacinação é normal que os países sinalizem potenciais efeitos adversos na sequência da imunização. Isto não significa, necessariamente, que os eventos estejam ligados à vacinação em si, mas é boa prática investigá-los", sustenta a OMS.

Estas sinalizações, indica a organização, mostram, também, "que o sistema de vigilância funciona e que há controlo efetivo".

Sobre a vacina da AstraZeneca, a OMS garante que o Comité Consultivo Global para a Segurança das Vacinas está em contacto com os reguladores de saúde, incluindo a Agência Europeia do Medicamento (EMA), e "a avaliar cuidadosamente os últimos dados disponíveis", garantindo que assim que a análise esteja concluída será tornada pública.

Leia Também: Covid-19: OMS continua a recomendar uso da vacina da AstraZeneca

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