Angola com 54.515 vacinados e sem efeitos adversos graves - ministra

A ministra da Saúde de Angola anunciou hoje que 54.515 pessoas já foram vacinadas contra a covid-19 no país e que até agora não foram detetados "efeitos adversos graves" associados à vacina da AstraZeneca, suspensa em vários países.

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Lusa
18/03/2021 12:42 ‧ 18/03/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

Sílvia Lutucuta participava no encontro virtual da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a pandemia de covid-19 em África, durante o qual reiterou o empenho do Governo angolano em prosseguir com a vacinação contra a covid-19.

Segundo a governante, Angola vacinou 54.515 pessoas, entre funcionários da saúde na "linha da frente" do combate à pandemia, bem como idosos.

Angola regista 21.489 casos de infeção, dos quais 522 vítimas mortais.

Sílvia Lutucuta disse que as autoridades angolanas não têm registos de efeitos adversos graves associados à vacina da AstraZeneca, da qual o país recebeu 624 mil doses, ao abrigo da iniciativa Covax, que visa garantir o acesso dos países de menor rendimento a estas vacinas.

"Temos registo de efeitos momentâneos, como um ardor na área da injeção, algumas náuseas ou dores de cabeça, que são temporários", afirmou.

E assegurou que todos os efeitos estão a ser monitorizados, mantendo confiança nas vacinas que, na sua opinião, apresentam um rácio de efeitos adversos graves baixo.

"Temos de avaliar os riscos, porque queremos vacinar as pessoas em segurança", prosseguiu, lembrando que "não há uma vacina 100% sem efeitos".

Alguns países da União Europeia (UE) suspenderam temporariamente a utilização da vacina da AstraZeneca como medida de precaução baseada em relatos de casos de formação coágulos sanguíneos em pessoas que receberam a vacina, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) continua a recomendar a sua administração.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.682.032 mortos no mundo, resultantes de mais de 121,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: EMA avalia hoje AstraZeneca; Portugal vai ter "4.ª vaga"

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