Mais 800 pessoas foram infetadas em comparação com o dia anterior, mas o número de testes realizados também foi superior: 364.822 hoje, em comparação com os 353.737 de quinta-feira.
As mortes, 386, são menos 37 do que na véspera, número que continua alto em relação às últimas semanas, nas quais as mortes diárias ficaram abaixo de 380.
Com os dados de hoje, o número total de contágios detetados desde o início da pandemia em Itália, em fevereiro de 2020, é de 3.332.418, enquanto 104.241 italianos perderam a vida.
A pressão nos hospitais aumenta e, dos 556.539 atualmente positivos, 30.222 permanecem hospitalizados, mais 195 do que na quinta-feira, dos quais 3.364 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 31).
Enquanto isso, a Itália retomou hoje a vacinação com o fármaco da AstraZeneca -- suspensa como medida de precaução na segunda-feira -- após o aval da EMA, que garantiu na quinta-feira que não encontrou evidências de que essa vacina esteja diretamente relacionada com os casos de tromboembolismo detetados na Europa.
No total, foram administradas 7.428.407 doses dos três fármacos utilizados por Itália (Pfizer-BioNTech, Moderna e AstraZeneca) e 2.336.928 pessoas estão imunizadas depois de receberam as duas doses necessárias.
A Itália decretou na semana passada o endurecimento de restrições para conter os contágios até 06 de abril, e todas as regiões que superem a incidência semanal de 250 contágios por cada 100.000 habitantes vão passar a "zona vermelha", um confinamento duro com todas as lojas não essenciais encerradas.
Desde 15 de março, 10 regiões e a província autónoma de Trento -- cerca de 40 milhões de italianos -- estão neste tipo de confinamento, e o resto do país está em zona de risco médio.
A ilha da Sardenha, a única região que praticamente não tinha limitações, pode também passar para a "zona laranja", de risco intermédio, a partir da próxima segunda-feira, segundo a imprensa italiana.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.692.313 mortos no mundo, resultantes de mais de 121,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.