"Moscovo condena veementemente este ato de força", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, em comunicado.
"Nós apelamos a todos os participantes do conflito no Iémen que respeitem estritamente o direito internacional e renunciem de imediato e totalmente a todas as operações militares que resultem na destruição da infraestrutura civil", lê-se na nota divulgada.
No comunicado é dito ainda que a Rússia vai continuar os seus contactos com as principais forças políticas do Iémen e com os atores internacionais para "acabar com a violência no Iémen o mais rápido possível" e para estabelecer "um amplo diálogo inter-iemenita".
O ataque com mísseis disparados por drones em Riad, reivindicado pelos rebeldes xiitas iemenitas, provocou um incêndio numa refinaria de petróleo na sexta-feira, mas "não fez vítimas", segundo o Ministério de Energia saudita.
Este é o segundo grande ataque desde o início de março contra instalações de energia sauditas, elevando assim a escalada do conflito armado entre a Arábia Saudita e o Iémen, um país vizinho.
O Iémen é um país dilacerado pela guerra entre os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, e o Governo iemenita apoiado por uma coligação militar internacional liderada pela Arábia Saudita.
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