Governo belga reunirá de emergência perante agravamento de pandemia

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, convocou uma reunião de emergência para quarta-feira, dedicada à pandemia de covid-19, quando o número de doentes em cuidados intensivos na Bélgica duplicou em seis semanas.

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Lusa
23/03/2021 19:05 ‧ 23/03/2021 por Lusa

Mundo

Bélgica

 

As reuniões dedicadas ao combate à pandemia geralmente acontecem na tarde de sexta-feira, e a mais recente, de 19 de março, foi considerada por alguns especialistas como muito fraca em novos anúncios.

Contudo, desta vez, de acordo com os 'media' locais, a reunião de quarta-feira poderá anunciar um reforço das medidas de confinamento, num período de curta duração, que incluirá uma ou duas semanas de encerramento das escolas n altura das férias da Páscoa (previstas de 05 a 18 de abril).

Os especialistas em saúde pública na Bélgica temem que o Governo possa perder o controlo da pandemia, pelo que recomendam medidas mais restritivas, mesmo que por um curto período.

"Ainda não há certeza de que uma nova vaga catastrófica chegue. Mas devemos precaver-nos", argumentou o virologista Marc Van Ranst, no jornal flamengo De Morgen, que sugeriu um confinamento mais intensivo por três semanas, seguindo o exemplo da Alemanha.

O Governo belga também está preocupado com uma nova sobrecarga nos hospitais e, particularmente, nas camas de cuidados intensivos, depois de o número de pacientes de covid-19 nessas unidades ter duplicado em seis semanas (para 588, segundo dados oficiais).

Desde segunda-feira, os hospitais belgas têm instruções para reservar metade das suas camas de reanimação para esses pacientes.

Na Bélgica, o número de novas contaminações diárias ultrapassou 4.000, em média, durante a semana passada, uma subida de 41% em relação aos sete dias anteriores.

A Bélgica está em confinamento parcial desde o final de outubro, com as escolas a permaneceram abertas, mas cafés, restaurantes e teatros encerrados há cinco meses.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.732.899 mortos no mundo, resultantes de cerca de 123,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: Vacinação de docentes começa no fim de semana

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