O Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância "confirmou que a vacina não está associada a um aumento do risco geral de coágulos sanguíneos e que os benefícios da vacina no combate à ameaça, ainda generalizada, da covid-19 continuam a superar os riscos dos efeitos secundários", segundo uma nota de imprensa hoje divulgada.
O comité recomenda, no entanto, que seja incluída mais informação e aconselhamento para os profissionais de saúde e público em geral na bula da vacina em causa.
A EMA destaca, no entanto, que prossegue a avaliação dos casos comunicados de episódios tromboembólicos e, neste contexto, convocou para segunda-feira uma reunião de peritos 'ad hoc'.
A revisão dos eventos tromboembólicos com a vacina contra a covid-19 AstraZeneca está a ser realizada no contexto de um sinal de segurança, sob um calendário acelerado.
Um sinal de segurança é informação sobre um evento adverso novo ou incompletamente documentado que é potencialmente causado por um medicamento como uma vacina e que merece uma investigação mais aprofundada.
A recomendação sobre a vacina deverá ser atualizada durante a reunião plenária da EMA, entre 06 e 09 de abril.
Devido ao relato de eventuais problemas de coagulação sanguínea provocados por esta vacina, vários Estados-membros, incluindo Portugal, decidiram suspender temporariamente a sua utilização, entretanto retomada - exceto na Finlândia - após a avaliação preliminar da EMA, divulgada na semana passada.
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