"Foi decidido restabelecer a partir do dia 01 de abril, de forma recíproca, as ligações aéreas regulares com a Venezuela, Síria, Tajiquistão, Uzbequistão e Sri Lanka, e igualmente com a Alemanha", informou o executivo num comunicado.
Por exemplo, e de acordo com a mesma fonte, voos regulares entre Moscovo e Caracas serão realizados duas vezes por semana, enquanto uma ligação aérea por semana será assegurada entre a capital russa e a capital síria, Damasco.
Para a Alemanha, voos regulares serão efetuados várias vezes por semana a partir de Moscovo e de São Petersburgo para Berlim e Frankfurt, segundo acrescentou a mesma nota informativa.
Também em abril, a Rússia vai aumentar a frequência dos voos regulares para Cuba, para sete ligações semanais, em particular para a zona turística de Varadero.
Apesar destas medidas, e do país ter retomado nas últimas semanas as ligações aéreas com alguns países europeus, latino-americanos, asiáticos e africanos, as fronteiras russas permanecem fechadas, com as autoridades a permitirem uma lista muito limitada de exceções.
Moscovo decidiu ainda prolongar até 16 de abril a suspensão das ligações aéreas com o Reino Unido.
Em 27 de março de 2020, a Rússia decidiu suspender todos os voos internacionais, tanto regulares como charter, à exceção dos voos de repatriamento, no âmbito da estratégia nacional para combater a propagação do novo coronavírus.
Apesar de uma segunda vaga de casos da doença covid-19 mais mortífera desde o outono, as autoridades russas decidiram não decretar um confinamento geral da população, argumentando que a medida iria agravar uma situação económica já fragilizada.
A Rússia, que registou oficialmente até à data mais de 4,4 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus e mais de 96.000 mortes, aprovou três vacinas contra a covid-19, incluindo a Sputnik V, e aposta numa campanha de vacinação em massa, iniciada em janeiro, para conseguir ultrapassar a pandemia.
A pandemia da doença covid-19 provocou pelo menos 2.745.337 mortos no mundo, resultantes de mais de 124,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado em dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.