Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan sublinhou que o governo taiwanês continua "muito atento" ao desenvolvimento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia e que "segue de perto" as posições dos Estados Unidos, da Rússia e da Europa, relativamente a possíveis negociações de paz.
A diplomacia de Taiwan também deu instruções às suas missões diplomáticas no estrangeiro para recolherem "informações políticas relevantes", visando "responder atempadamente" às mudanças na situação geopolítica internacional, lê-se no comunicado oficial.
"Como nação democrática e membro responsável da região, Taiwan mantém uma firme determinação em se defender e continua a reforçar as suas capacidades defensivas para salvaguardar resolutamente a sua soberania nacional e a liberdade do seu povo", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
"Taiwan continuará a trabalhar em estreita colaboração com todos os países que partilham as mesmas ideias para enfrentar conjuntamente interferências e ameaças de regimes autoritários", acrescentou a mesma nota.
Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, Taipé tem sido muito crítica em relação a Moscovo e procurou melhorar as suas próprias capacidades de defesa, face à crescente pressão militar da China, que considera a ilha, governada autonomamente desde 1949, como uma província sua, que deve ser reunificada, pela força, caso seja necessário.
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