"Vivemos as semanas mais difíceis da pandemia", disse Órban na habitual entrevista difundida pela rádio pública Kossuth, acrescentando que "não se pode falar de uma abertura imediata".
"Enquanto se mantiverem números tão altos não haverá abertura", disse.
A Hungria é um dos países mais afetados pela "terceira vaga" da pandemia de SARS CoV-2 na União Europeia.
Segundo os dados publicados pelo Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças, a incidência de contágios em 14 dias por cada 100 mil habitantes situa-se em 1.145 casos na Hungria, o terceiro valor mais elevado na União Europeia.
Nas últimas duas semanas, na Hungria, registaram-se 252 óbitos por milhão de habitantes, o segundo valor mais alto no bloco europeu referente a mortes causadas por covid-19.
Orbán reiterou que as restrições não vão abrandar até que 25% da população esteja vacinada.
Atualmente, 18,6% da população, de 9,7 milhões de habitantes, recebeu pelo menos a primeira dose de alguma das vacinas.
Os números sobre a inoculação indicam que a Hungria é o segundo país com maior percentagem de habitantes vacinados da União Europeia a seguir a Malta.
Por isso, o primeiro-ministro mostrou-se otimista sobre a dinâmica da vacinação e insistiu que a Hungria "vai ter um verão livre" de restrições por causa da crise sanitária.
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