Pablo Fracchia sempre quis ser pai. Contudo, sendo homossexual e solteiro, sempre se questionou sobre quando seria possível realizar o seu sonho.
O homem, que é ativista da causa LGBTQ+ e foi voluntário da Cruz Vermelha, cresceu em Buenos Aires, nos anos 90, altura em que os direitos homossexuais não eram os mesmos de agora.
A Argentina foi, contudo, um dos primeiros países da América Latina a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 2010, altura em que o país começou a aceitar melhor esta realidade. Foi aí que Pablo se apercebeu que poderia tornar o seu sonho realidade, refere o Metro britânico.
Em 2017, inscreveu-se para adotar uma criança e após dois anos de espera, em 2019, Pablo recebeu a chamada por que esperava: uma menina com um problema de saúde tinha sido abandonada no hospital.
Mia, de um ano de idade, tinha um problema gastrointestinal e precisava de cuidados médicos especiais. A sua família biológica não conseguia suportar as suas despesas médicas e o tribunal de família decidiu enviar Mia para a uma casa de acolhimento no hospital, onde residem outras crianças com problemas de saúde.
Depois de três casais terem sido afastados da 'corrida' pela adoção de Mia, Pablo foi o candidato escolhido e, mais de um ano depois, mudou a sua vida para poder estar 100% empenhado no bem estar da sua filha.
"Esta menina teve um começo difícil na sua saúde, com muitos desafios, mas lutou e enfrentou-os sozinha apenas com meses de idade. E agora ela é uma criança 100% saudável como todos os outros", afirma Pablo, um verdadeiro pai babado.
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