Reinfeções "são raras" mas são precisos mais estudos sobre variantes

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) disse hoje que as reinfeções por SARS-CoV-2 são "bastante raras", dado o nível "muito elevado" de proteção até sete meses após a infeção, mas pediu estudos devido às novas variantes.

Notícia

© Lusa

Lusa
29/03/2021 18:03 ‧ 29/03/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

"dummyPub">

"Há provas de que a reinfeção [por covid-19] continua a ser um acontecimento raro", refere o ECDC num relatório sobre o risco de transmissão da SARS-CoV-2 por recuperados ou vacinados contra a covid-19.

A agência europeia precisa que "estudos que acompanharam pessoas durante cinco a sete meses após a recuperação de uma infeção pelo SARS-CoV-2 estimaram que o efeito protetor da infeção anterior é muito elevado durante esse período, entre 81% a 100%".

Ainda assim, "a proteção contra a reinfeção é menor em indivíduos com 65 anos ou mais", acrescenta.

O ECDC alerta, porém, que "muitos destes estudos foram realizados antes do aparecimento das variantes preocupantes do SARS-CoV-2", nomeadamente as que tiveram origem no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul.

"À medida que o número de indivíduos que adquirem imunidade natural aumenta, espera-se que o número total de infeções diminua significativamente, levando a uma diminuição geral da transmissão, a menos que as alterações genéticas nas variantes circulantes induzam a uma fuga imunitária significativa", assinala.

Em nota de imprensa, a diretora do ECDC, Andrea Ammon, diz ser "muito encorajador ver que as reinfecções do SARS-CoV-2 são bastante raras".

"Embora o efeito das novas variantes nos padrões de transmissão deva ser acompanhado de perto, ainda esperamos que o número total de infeções diminua significativamente à medida que a cobertura vacinal aumenta", adianta Andrea Ammon.

O estudo é publicado numa altura de ressurgimento de infeções na Europa e de imposição de novas medidas restritivas.

No que toca à campanha de vacinação europeia, 18,2 milhões adultos dos perto de 400 milhões de cidadãos da União Europeia receberam já a segunda dose da vacina contra a covid-19, levando a que só 4,1% da população europeia esteja completamente imunizada, segundo a informação divulgada pela Comissão Europeia na passada quinta-feira.

Leia Também: AO MINUTO: Vacina da J&J na UE a 19 de abril. 6.º ano mais prejudicado

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas