Itália regista 467 óbitos e mais de 23 mil novos casos de Covid-19

Dos dados comunicados, os da Sicília são cumulativos por dois dias, pois não foram comunicados ontem. Os internamentos e pessoas nos Cuidados Intensivos têm diminuído.

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Notícias ao Minuto com Lusa
31/03/2021 18:12 ‧ 31/03/2021 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Covid-19

Itália contabilizou nas últimas 24 horas mais 467 mortes associadas à Covid-19, numa descida em relação à véspera (529), e mais 23.904 novos casos de infeção por novo coronavírus, também numa subida em relação a terça-feira (16.017).

A Proteção Civil italiana notifica, assim, um total acumulado de 3.584.899 casos positivos, confirmados desde o início da pandemia no país, a 21 de fevereiro do ano passado. O número total de mortes é agora de 109.346, o segundo maior número de mortes na Europa (depois do Reino Unido) e sexto maior no mundo.

Nas últimas 24 horas foram realizados 49.770 testes de diagnóstico (ontem foram realizados 144.759). No que diz respeito à taxa de positividade, esta passou de 5,3% para 6,8%, ou seja, por cada 100 testes realizados, mais de seis são positivos.

É comunicado, ainda, que existem 29.180 pacientes hospitalizados (menos 51 desde ontem), ultrapassando-se assim o pico de hospitalizações registado durante a primeira vaga  (29.010 internados, a 4 de abril). Estes não incluem, porém, os pacientes em unidades de cuidados intensivos (UCI), que são 3.710 (menos 6 em relação à véspera).

O país superou ainda as três milhões de pessoas vacinadas com as duas doses da vacina (3.143.159), tendo já sido administradas mais de 10 milhões de doses no total (10.018.265).

O governo do primeiro-ministro, Mario Draghi, vai aprovar hoje novas restrições que vão entrar em vigor na quarta-feira da próxima semana, quando expira o decreto em vigor.

No país, 10 regiões estão atualmente na chamada "zona vermelha", de maiores restrições, e as restantes na "zona laranja", com medidas menos duras que permitem a abertura de algumas atividades comerciais e o regresso às aulas.

Porém, todo o território vai aplicar o confinamento da "zona vermelha", com o encerramento de todas as atividades não essenciais, durante os três feriados nacionais da Páscoa, de 03 a 05 de abril.

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