"Acredito no capitalismo [norte-]americano", assegurou, durante um discurso em Pittsburgh, no Estado da Pensilvânia, no qual anunciou um plano de investimentos, no montante de dois biliões (milhão de milhões) de dólares (1,7 biliões de euros), a concretizar ao longo de oito anos, para modernizar as infraestruturas do país.
Para financiar estes investimentos, Biden tenciona aumentar os impostos sobre as empresas para 28%, depois de Donald Trump os ter baixado de 35% para 21%.
"Era 35%, o que era muito elevado. Há cinco anos entendemos que devia ser reduzida para 28%", disse.
"Ninguém se deve queixar", considerou, sublinhando que aquele valor "era inferior ao que esta taxa teve entre a Segunda Guerra Mundial e 2017".
Nos seus cálculos, a taxa em 28% vai permitir gerar um bilião de dólares de receitas suplementares para o Estado em 15 anos.
"Em 2019, uma análise independente revelou que existiam 91, repito 91, das maiores empresas do mundo, incluindo a Amazon, que utilizam diversas astúcias jurídicas e não pagam um único cêntimo de imposto federal sobre os seus lucros", disse.
"Não quero puni-las", insistiu, mas sublinhou que "isto não é normal".
O presidente norte-americano lamentou que um professor pague uma taxa de imposto de 22%, quando "a Amazon e outras não pagam qualquer imposto federal".
E fez uma promessa: "Vou acabar com isto".
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