Dos novos casos positivos detetados nas últimas 24 horas, 813 são crianças e 486 profissionais de saúde, disse Stepanov.
O ministro acrescentou que, no último dia, 5.160 pessoas com diagnóstico positivo para o novo coronavírus foram hospitalizadas.
Na quarta-feira, o ministro da Saúde alertou que a situação epidémica no país é "bastante preocupante" e previu um aumento de pacientes e internações nas próximas duas semanas.
A maior pressão sobre o sistema de saúde é observada em Kiev, onde, segundo as autoridades ucranianas, a ocupação de camas com oxigénio ultrapassa os 80%.
A capital ucraniana, principal foco epidémico do país, somou 1.150 casos do covid-19 no último dia.
Dada a gravidade da situação em Kiev, o autarca da cidade, Vitali Klitchkó, decretou um confinamento em toda a cidade a partir da próxima segunda-feira, onde apenas trabalhadores de atividades essenciais poderão se deslocar.
Klitchkó concluiu que "a situação não melhora e caminha para o colapso", argumentando sobre a necessidade de confinamento.
Enquanto isso, a campanha de vacinação contra a covid-19, que começou no dia 24 de fevereiro, avança muito lentamente, já que em mais de um mês apenas 248.734 pessoas foram vacinadas com a primeira dose, segundo dados da Saúde.
A Ucrânia, com uma população de 41 milhões de habitantes, acumula até o momento 1.691.737 casos e 33.246 mortes pela covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.805.004 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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