De acordo com uma nota do Ministério da Saúde brasileiro, essas doses serão distribuídas para todo o país, sendo 8.400.000 doses da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan no país, e 728 mil doses do medicamento desenvolvido pela AstraZeneca, fabricando pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
As doses distribuídas a partir desta quinta-feira são destinadas a profissionais de saúde e pessoas com mais de 65 anos. A idade dos beneficiários varia entre estados e municípios de acordo com a chegada das vacinas nos locais.
Também foi adiantada a vacinação de parte dos profissionais da força de segurança e salvamento e das Forças Armadas que atuam na linha de frente de combate à pandemia.
Segundo informações oficiais, 18,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas até ao momento no Brasil.
O Governo brasileiro calcula que o novo lote elevará para mais de 43 milhões de doses de imunizantes distribuídos, com um alcance de aproximadamente 24,4 milhões de brasileiros.
O Brasil é, depois dos Estados Unidos, o segundo país em número de infetados e mortos pela pandemia do novo coronavírus.
Até ao final de março, segundo dados do Ministério da Saúde, 12,75 milhões de pessoas haviam sido infetadas no país e 321.515 morreram devido à covid-19.
Na quarta-feira, o país registou um novo recorde diário de óbitos, com 3.869 vítimas mortais em 24 horas.
A pandemia de SARS-CoV-2 fez pelo menos 2.816.908 mortos em todo o mundo, desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) detetou a doença na República Popular da China no final de dezembro de 2019, de acordo com o balanço diário efetuado pela France-Presse.
Mais de 128.851.200 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
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