A Alemanha registou, nas últimas 24 horas, mais 21.888 novos contágios pelo novo coronavírus e 232 mortes relacionadas com a Covid-19, indica a atualização feita este sábado pelas autoridades alemãs.
Com esta atualização, o país passa a acumular 2.855.061 diagnósticos positivos de infeção pelo SARS-CoV-2 e e 76.775 óbitos.
Os dados de hoje refletem um aumento de 0,77% relativamente ao número de novos casos face a ontem (dia em que se registaram 24.300) e de 0,87% no que toca às mortes (ontem foram reportadas 201 óbitos).
Nos últimos sete dias, a incidência de transmissão do vírus foi de 134 casos por cada 100 mil habitantes, o que significa que desceu ligeiramente face à atualização anterior (134,2).
A incidência cumulativa média nacional esteve abaixo de 60 casos em meados de fevereiro, quando a terceira vaga começou, e chegou aos cerca de 200 casos por 100.000 habitantes no final de dezembro, no pico da segunda vaga.
O número de doentes graves por Covid-19 continua a aumentar e atualmente há 3.729 pessoas internadas nas Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) alemãs (mais 49 que no dia anterior), das quais 2.073 (56%) estão intubadas. Existem cerca de 1.500 camas de UCI gratuitas no país.
Segundo dados do Ministério da Saúde, até 31 de março, pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 foi injetada a 9,6 milhões de pessoas (11,6% da população). Destes, 4,1 milhões (5,0%) já receberam a segunda dose e estavam totalmente imunizados.
A chanceler alemã, Angela Merkel, lamentou na quinta-feira que a Páscoa tenha começado pelo segundo ano consecutivo sob o signo da pandemia após meses de "grandes restrições" e garantiu que compreende a "grande deceção" que isso significa.
Em abril, acrescentou, "grandes passos" serão dados na ambiciosa campanha de vacinação, para garantir que as mudanças na programação da AstraZeneca não alterem esse progresso.
"O volume de abastecimentos está a aumentar e depois da Páscoa, os médicos de clínica geral vão aderir à campanha", disse Merkel após pedir que os contactos sejam reduzidos ao mínimo e insistir que não se efetue "qualquer viagem que não seja realmente necessária".
[Notícia atualizada às 10h21]