"Em outubro apelei [aos países do G20] para um prolongamento de um ano" na sua Iniciativa de Suspensão do Serviço de Dívida que foi lançada na primavera de 2020 em plena propagação da pandemia de covid-19, afirmou hoje o dirigente do BM, David Malpass, numa conferência de imprensa telefónica.
Mas, o G20 decidiu que o prolongamento seria por seis meses, até 30 de junho de 2021.
O G20, que tem uma reunião na quarta-feira, pode decidir prolongar a iniciativa "até ao fim do ano com uma indicação clara que será a última prorrogação", acrescentou David Malpass.
O objetivo da moratória é permitir aos países mais pobres utilizarem esse dinheiro para apoiarem as suas economias.
David Malpass reconheceu que um alívio da dívida seria necessário num prazo mais longo para permitir aos países mais pobres uma redução do peso da dívida para um nível mais moderado.
Entretanto o conselho executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou hoje uma extensão do mecanismo de alívio da dívida para 28 países, incluindo os lusófonos Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
O conselho executivo do FMI aprovou em 01 de abril a prorrogação do mecanismo até 15 de outubro, disse a instituição, sediada em Washington, numa declaração divulgada hoje.
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