"Toda a família da Commonwealth se junta no luto e na gratidão pela morte e a vida do príncipe Filipe. Que Deus vos abençoe, da parte do todos nós aqui na Austrália", declarou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison.
Em comunicado, o chefe do governo australiano sublinhou que o príncipe "incarnava uma geração que não voltará", e ordenou a colocação das bandeiras do país em meia haste.
"Os meus pensamentos vão para o povo britânico e para a família real", escreveu o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, em mensagem na rede social Twitter.
"Efetuou uma carreira notável no Exército e esteve no primeiro plano em muitas iniciativas sociais. Que repouse em paz", acrescentou.
Em Otava, o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, destacou "o homem de convicções e de princípios, animado pelo seu sentido de dever perante os outros", numa primeira reação à morte do príncipe Filipe.
"Iremos recordar-nos afetuosamente dele enquanto pilar na vida da nossa Rainha", monarca reinante do Canadá, ao evocar o "companheiro de toda uma vida".
O duque de Edimburgo, príncipe consorte da Rainha Isabel II, morreu hoje aos 99 anos, anunciou o Palácio de Buckingham.
"É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anuncia a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo. Sua Alteza Real faleceu pacificamente esta manhã no Castelo de Windsor", comunicou através da rede social Twitter.
O príncipe, que ia completar 100 anos em 10 de junho, tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica a problemas cardíacos, e regressado ao Palácio de Windsor.
Conhecido pelo seu sentido de humor particular, Filipe de Mountbatten, nascido com o título de príncipe da Grécia e da Dinamarca, é o consorte mais antigo da história da monarquia britânica.
Como consorte mais antigo da Grã-Bretanha, Filipe realizou mais de 22.000 compromissos públicos individuais, e muitas vezes se descreveu de forma bem-humorada como "o inaugurador de placas mais experiente do mundo".
Afastou-se das funções púbicas em 2017 e tornou-se cada vez mais raro ver o príncipe Filipe em público, exceto quando participou de grandes eventos familiares.
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