Perto de cinco milhões de israelitas, mais de metade da população, já receberam duas doses da vacina Pfizer-BioNTech, segundo os dados do Ministério da Saúde hoje publicados.
"Assinámos um acordo com a Pfizer para a aquisição de milhões de doses de vacinas que nos vão permitir continuar a lutar contra o corona até ao final de 2022", lê-se num comunicado conjunto do gabinete do primeiro-ministro e do Ministério da Saúde.
O país, de 9,2 milhões de habitantes e que desde dezembro efetua a mais intensa campanha de vacinação do mundo, saiu progressivamente do seu terceiro confinamento no início de fevereiro.
No domingo, foi abolida a obrigatoriedade do uso de máscara nos locais públicos.
Em troca de um acesso rápido a milhões de doses da vacina, Israel, que dispõe de dados médicos digitalizados do conjunto da população, forneceu à Pfizer dados sobre os efeitos da vacinação.
"Se não formos confrontados com uma surpresa pelas variantes que a vacina não combate, estaremos em condições de vacinar toda a população, adultos e crianças", congratulou-se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, segundo o comunicado.
Israel, que recenseou 837.199 contágios e 6.340 mortes, regista desde há várias semanas um recuo da epidemia, com menos de 200 novos casos diários, contra mais de 10.000 no auge da crise.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.020.765 mortos no mundo, resultantes de mais de 141,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.946 pessoas dos 831.221 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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