Itália registou 390 mortes e 12.074 casos de contágio por Covid-19 nas últimas 24 horas, anunciou o Ministério da Saúde italiano, que estuda, com as regiões, como gerir restrições menos severas com mais aberturas de comércio e serviços a começar segunda-feira.
O número de novas infeções representa um acréscimo de 3.210 casos em comparação com segunda-feira, embora tenha sido feito um número consideravelmente superior de testes, com 294.045 hoje contra os 146.728 da véspera.
Os dados mostram ainda que, dos 482.715 atualmente positivos, 23.255 estão internados em enfermarias e 3.151 nos cuidados intensivos.
#Covid19 - La situazione in Italia al 20 aprile: https://t.co/8ciMmO9yfx pic.twitter.com/SG90RY2jWu
— Ministero della Salute (@MinisteroSalute) April 20, 2021
Ao todo, desde o início da pandemia, o país já registou 117.633 óbitos e 3.89 milhões de casos.
Itália é o segundo país europeu com mais mortes causadas pela Covid-19 desde o início da pandemia, a seguir ao Reino Unido.
A Itália administrou 15.571.774 doses da vacina e 4.559.493 receberam as duas doses necessárias para obter imunidade.
O país vai relaxar restrições a partir de segunda-feira, 26 de abril, quando vai recuperar a qualificação de "zona amarela", de menor risco epidemiológico, para iniciar um caminho de reabertura que mantém as autoridades sanitárias num equilíbrio difícil devido às pressões das regiões, que querem menos limitações.
O estudo de uma espécie de salvo-conduto para deslocações entre regiões e a possibilidade de adiar o recolher obrigatório das 22h00 para as 23h00 são alguns dos aspetos que estão a ser debatidos.
A maior parte do país está atualmente em "zona laranja", com um nível médio de limitações, e apenas quatro regiões estão na de maior risco epidemiológico: Campânia, Apúlia, Vale d'Aosta e a ilha da Sardenha.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.031.441 mortos no mundo, resultantes de mais de 141,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
[Notícia atualizada às 17h40]